Vale a pena abrir um CNPJ como profissional da saúde?

Para enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, a dúvida é recorrente: vale mais a pena atuar como pessoa física ou formalizar um CNPJ?
A escolha influencia diretamente o quanto você leva para casa, as oportunidades que pode conquistar e até a forma como o mercado enxerga seu trabalho. Em um cenário em que clínicas, hospitais e empresas de home care estão contratando cada vez mais prestadores de serviço, entender as vantagens e responsabilidades do CNPJ é essencial para tomar a decisão certa.

Benefícios fiscais e estratégicos

  • Menor carga tributária: no Simples Nacional (Anexo III), a alíquota inicial pode começar em 6% sobre o faturamento, bem abaixo do que se paga como pessoa física, que pode chegar a 27,5% no IRPF.
  • Dedução de despesas: aluguel de consultório, equipamentos, materiais, sistemas e marketing podem ser abatidos, reduzindo a base de cálculo.
  • Mais portas abertas: clínicas, empresas e convênios de saúde preferem contratar pessoas jurídicas, que emitem nota fiscal.
  • Acesso a crédito e benefícios empresariais: conta PJ, linhas de financiamento e cartões empresariais com condições diferenciadas.

Custos e responsabilidades

Abrir um CNPJ traz vantagens, mas também obrigações e custos envolvidos:

  • Contabilidade: mesmo no Simples, é preciso ter um contador para cumprir obrigações fiscais e evitar multas.
  • Contribuição previdenciária: para garantir aposentadoria e benefícios do INSS, é necessário contribuir como contribuinte individual.
  • Sem direitos trabalhistas: férias remuneradas, 13º, FGTS e seguro-desemprego deixam de existir, desta forma o planejamento financeiro precisa prever essas ausências.
  • Custos fixos: taxas municipais, honorários contábeis e declarações obrigatórias.

Quando vale mais a pena abrir um CNPJ

  • Faturamento mensal acima de R$ 5.000, de forma consistente.
  • Atuação em mais de um local, como clínicas, empresas de saúde, hospitais e atendimentos particulares.
  • Desejo de ampliar os serviços, assim como atender aos requisitos de empresas de saúde ou até mesmo contratar uma equipe sua para suporte.
  • Busca por redução da carga tributária e aumento da margem de lucro.

Em muitos casos, a diferença líquida entre atuar como pessoa física e como PJ pode ultrapassar R$ 1.000 por mês — e isso sem contar os benefícios indiretos.

Atenção: MEI não é opção para profissões regulamentadas

Profissionais de saúde com formação superior e registro em conselho de classe (COREN, CRN, CRP, CREFITO etc.) não podem se registrar como MEI.

As opções são:

  • Empresário Individual (EI)
  • Sociedade Limitada Unipessoal (SLU)
  • Sociedade Limitada (LTDA)

Todas permitem optar pelo Simples Nacional e aproveitar alíquotas menores.

Erros comuns ao abrir CNPJ na área da saúde

  • Escolher o regime tributário errado, pagando mais imposto do que deveria.
  • Não provisionar férias e 13º, resultando em aperto financeiro no fim do ano.
  • Não separar contas pessoais e da empresa, perdendo controle financeiro.
  • Deixar de pagar INSS e ficar sem proteção previdenciária.

Conclusão: decisão estratégica com suporte especializado

Abrir um CNPJ pode transformar a carreira de profissionais da saúde, aumentando a renda, ampliando oportunidades e fortalecendo a imagem no mercado.
Porém, é uma decisão que exige planejamento e orientação para evitar erros que custam caro no futuro.

Na adm.care, oferecemos a opção de acesso a um CNPJ sem custo, enquadramento tributário correto, contabilidade completa e suporte personalizado para profissionais da saúde.


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