Autônomo x Pessoa Jurídica: qual o melhor para quem atua na saúde?

Se você é enfermeiro, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional, provavelmente já se perguntou: vale a pena continuar como autônomo ou abrir um CNPJ?

Essa decisão influencia quanto você paga de imposto, quanto sobra no bolso e quais oportunidades você pode aproveitar.

No mercado de saúde, clínicas, hospitais e empresas de home care vêm priorizando a contratação de profissionais Pessoa Jurídica (PJ), mas nem sempre essa é a melhor escolha. Vamos comparar.

O que significa atuar como Autônomo na saúde

O autônomo trabalha como pessoa física, prestando serviços sem vínculo CLT e emitindo Recibo de Pagamento a Autônomo (RPA) ou declarando no Imposto de Renda.

Principais pontos:

  • Paga INSS (20% até o teto) e IRPF que pode chegar a 27,5%.
  • Menos burocracia, porém com alta carga tributária.
  • Não consegue deduzir todas as despesas.
  • Menor atratividade para contratos com empresas e clínicas.

Desvantagem: quando a renda mensal ultrapassa R$ 5 mil, o peso dos impostos cresce bastante.

O que significa atuar como Pessoa Jurídica na saúde

O profissional abre um CNPJ como Empresário Individual (EI), Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) ou LTDA. Profissões regulamentadas não podem ser MEI.

Principais pontos:

  • Pode aderir ao Simples Nacional (Anexo III), com alíquota inicial de 6%.
  • Deduz despesas como aluguel, equipamentos, materiais e marketing.
  • Mais oportunidades de contratos corporativos.
  • Precisa de contador e cumprir obrigações fiscais.

Vantagem: potencial de pagar menos imposto e aumentar o líquido mensal.

Comparativo rápido – Autônomo x PJ na saúde

CaracterísticaAutônomo (PF)Pessoa Jurídica (PJ)
Carga tributáriaAté 27,5% IRPF + 20% INSSA partir de 6% no Simples
Dedução de despesasLimitadaAmpla dedução
Acesso a contratosMenorMaior
BurocraciaBaixaModerada
Benefícios CLTNão possuiNão possui

Quando o Autônomo pode ser a melhor escolha

  • Renda mensal até R$ 5 mil.
  • Atendimentos pontuais, sem contratos fixos.
  • Início de carreira, testando modelo de atendimento.

Quando o PJ se torna mais vantajoso

  • Renda mensal acima de R$ 5 mil.
  • Contratos com clínicas, hospitais ou empresas de saúde.
  • Necessidade de deduzir despesas e reduzir impostos.
  • Planos de expansão ou contratação de equipe.

Conclusão: escolha com base em números

Para a maioria dos profissionais da saúde com boa demanda, ser PJ no Simples Nacional tende a aumentar o lucro e abrir mais oportunidades.


Já para quem tem renda baixa ou instável, começar como autônomo pode ser mais seguro até conquistar estabilidade.Algumas empresas oferecem valores diferentes para autônomos PF e PJs, sendo o segundo modelo sempre mais vantajoso. 

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